Eu sou Bipolar

Vim compartilhar o meu drama, descobri há pouco tempo que tenho transtorno bipolar, não foi nada fácil essa descoberta, pensei que estava ficando maluca, mas maluquice é pensar que quem sofre de transtorno bipolar é maluco.
 Bom, confesso que não me agrada ter esse transtorno, ele de alguma forma faz com que eu não me sinta bem, tenho variações de humor constantemente e com isso eu noto o quanto fico estressada e até prejudica minhas noites de dormir me causando insônias, e recorro para antidepressivo. Há alguns anos atrás tive crises que se agravaram, por inúmeros acontecimentos chatos que causaram em minha vida, fiquei completamente sem rumo foi difícil até de querer viver, e fui diagnosticada com uma ''simples depressão'', fiquei alguns meses passando por essa depressão e aparentemente havia me recuperado, só que não imaginava que teria mais um surto, pensei que seria mais uma vez a ''simples depressão'' batendo em minha porta, foi até que eu descobri o famoso transtorno bipolar e eu não sabia que ele já me acompanha há anos.

Entenda o que é Transtorno Bipolar

Como categorizado pelo DSM-IV e pelo CID-10, o distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomaníaca, que são estágios diferentes pela gradação dos seus sintomas, hiperatividade física e mental, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar ideias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.
O transtorno bipolar foi descrito por Emil Kraepelin nos primórdios da história da psicopatologia e da psicanálise, enfatizando nesta época os estados maníacos e psicóticos. Hoje em dia existem uma série de medicamentos denominados estabilizadores do humor e antipsicóticos que trazem grandes melhoras às pessoas acometidas, podendo ter, na maioria das vezes, bom curso e prognóstico. Existem indicativos de fatores genéticos, e o estresse é o principal desencadeante, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, mas a média de aparecimento é por volta dos trinta anos. As pessoas alternam ciclos mais ou menos graves de depressão e humor exaltado (mania ou hipomania). Podem existir ou não características psicóticas, dependendo da intensidade do distúrbio, tratamento e evolução.
Muitas pessoas possuem o transtorno sem ter um diagnóstico elaborado, muito tempo se passa até que se ultrapasse todos os tabus e que se venha a procurar tratamento com um profissional competente, ou seja, o psiquiatra, e também o psicólogo. Normalmente são anos, às vezes décadas. As crises no início são espaçadas, e quase não se percebe a diferença dos sintomas para os traços de personalidade do indivíduo, ou mesmo episódios isolados de tristeza, ou de muita alegria, competência nos trabalhos ou estudos, sensualidade, ou um certo descuido com a vida financeira. Por milhares de vezes esse diagnóstico nunca chega a ser dado, e o não-paciente, passa uma vida inteira entre altos e baixos, podendo por fim a sua própria vida, numa total solidão de vivências exacerbadas. Estima-se que 1 em cada 4 casos sejam diagnosticados.


Introdução
O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.

Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Quando tanto a depressão quanto a mania são mais leves mas mais duradouras o transtorno passa a ser classificadas como ciclotimia.

O doente de distúrbio bipolar era também comumente chamado de "maníaco-depressivo", entretanto, este uso não é um termo usado atualmente entre os psiquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.

A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material

Característica
O paciente com bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão ao tentar suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo.
Equivocada é a ideia de que a bipolaridade seria estar hiper contente pela manhãtriste à noite e com um sentimento médio à tarde. Tal ideia não traduz a bipolaridade. Na verdade a bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania. Há medicamentos que buscam controlar as alterações de humor para esses dois pólos da doença, sendo que a fase depressiva é mais difícil de tratar.
O transtorno bipolar é a patologia do eixo I mais associada ao uso indevido de substâncias psicoativas. Entre 60% a 85% dos portadores de TBH abusam de álcool alguma vez ao longo da vida.

O transtorno bipolar não tem cura porém possuí tratamentos através de medicamentos
Fonte:Wikipédia

  Essa é a história de quem sofre de transtorno bipolar, descoberta há pouco menos de 1 ano. Tento viver da melhor forma possível, aprendendo a lidar com algo que vai conviver comigo para sempre.
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